Banho e Escovação

Mesmo a raça Pug tendo pelagem curta temos que ter alguns cuidados especiais, pois não é uma pelagem prática por não tem formação de nós. Na raça é comum uma queda de pêlos mortos, então recomenda-se escovação de duas a três vezes por semana. Os banhos aqui no canil, são dados com pouca freqüência, de acordo com nossa necessidade. O ideal para nós são banhos uma vez ao mês, pois banhos semanais retiram a camada natural de gordura que protege a pele. Em casos de Pugs com problemas dermatológicos, aí sim, precisam de banhos semanais porque estão sendo tratados com xampus hipoalergênicos, mais não é nosso caso. Banhos com intervalos menores do que sete dias, pode amolecer a queratina da camada externa da pele, propiciando a entrada de bactérias e leveduras que existem naturalmente sobre a derme. Na hora da secagem, não use secador em temperatura muito quente, já que favorece o superaquecimento corporal ao qual a raça é predisposta.

Orelha Limpinha

Higienização periódica ajuda a evitar manifestação de inflamações locais. O mais recomendado é que seja realizada toda semana. Há produtos próprios para isso no mercado. Para fazer essa limpeza, tem que ser uma pessoa experiente, pois utiliza-se uma pinça, caso contrário, poderá ferir o cão.

Garanta Ambiente Fresco

Sabemos que o Pug tem uma dificuldade de respirar e transpirar devido ao seu focinho achatado, sendo assim mais predisposto a entrar em estado de hipertermia. Trata-se de um superaquecimento da temperatura do corpo, que pode levá-lo à morte em poucos minutos. Para evitar que o problema se manifeste, mantenha-o sempre em ambiente fresco, bem ventilado e com água fresca disponível. Evite passeios em horários de sol, assim como o uso de secador muito quente. Também não o deixe dentro de carros, mesmo que com vidros parcialmente abaixados. Se for preciso transportá-lo de automóvel, mantenha os vidros bem abertos ou ligue o ar-condicionado.

Pregas no Focinho

As dobras do focinho do Pug tendem a acumular secreção e umidade, o que pode ocasionar meu cheiro e irritação na pele. Isso não ocorre em todos os Pugs. A melhor maneira de prevenir a manifestação do problema é limpando a região, de preferência toda semana. Aqui no canil utilizo algodão ou gaze umedecidos em soro fisiológico ou em óleo mineral. Após a limpeza, é fundamental secar bem o local pois é uma área úmida por natureza.

Malhação na dose certa

O Pug não é dos cães mais ativos e tem pouca resistência respiratória. Por isso, não deve ser submetido a muita atividade física. Se dentro de casa, ele já se exercitar naturalmente, os passeios diários são até dispensáveis. Pelo menos no que se refere a mantê-lo em forma, porque sempre são uma maneira agradável de entreter e divertir o cão. Se a idéia é levá-lo para caminhar, que sejam voltas curtas, de não mais que 30 minutos e em horários de sombra.

Olhos sempre limpos e saudáveis

Olhos grandes, proeminentes e, conseqüentemente, expostos como o do Pug o fazem especialmente vulnerável a problemas oculares. Para diminuir o risco de inflamações no local, é importante limpeza periódica. O mais recomendado é que seja feita diariamente ou a cada dois dias. Para tanto, basta passar na região um algodão umedecido em soro fisiológico ou água filtrada. Também se deve manter o Pug em um ambiente apropriado à integridade de seus olhos: plantas com espinhos ou folhas salientes, assim como cercas de arame e objetos com pontas não raramente são a causa de ferimentos oculares em exemplares de raça. Mantê-lo com unhas curtas é outra medida importante: muitas vezes o cão as leva à região facial podendo atingir a vista.

Sessão Manicure

Se as unhas de seu Pug não se desgastarem naturalmente, o que muitas vezes ocorre com exemplares de raças não muito ativas como a dele, será preciso cortá-las ou lixá-las. Quando compridas, tendem a encravar-se, machucando o cão e incomodando-o durante o andar. No caso específico desta raça, que se caracteriza pelos olhos proeminentes, as unhas grandes são uma ameaça a mais: podem acabar ferindo a região ocular. Como as unhas dos cães são vascularizadas, na hora de apará-las é necessário cuidado para não atingir os vasos, o que causa dor e, às vezes, hemorragia. Na dúvida sobre como executar a tarefa, deixe-a a cargo de alguém que domine a técnica, pois utiliza-se alicate próprio para cães.